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sábado, 20 de fevereiro de 2016

BABILÔNIA



BABILÔNIA


Oh, Babilônia sórdida
não prevês o dia
da maldição que está por vir?

Por onde andas em tua ignorância
tua ganância,
estribando-te em teu
pífio entendimento?
Não sabes que não demora
vem a hora
de teu julgamento?

Ah, Babilônia trôpega
insistes em teus passos errados
crês mesmo em tais bons bocados
pro resto de tua vida lôbrega?
  
Mal reconheces teus erros
persistes em tua estultícia
ainda que ondas de açoites
alcancem tua malícia?

Eis que vem a justiça
condenado está  o opressor.
Não é minha a promessa
atentes à tua soberba.

Ela vem do Verbo
cuja Palavra não tropeça,
olha o teu tempo
dá à luz o rebento
do arrependimento.

Oh, Babilônia insensata,
despe tua fantasia
despreza, abandona
tua falsa alegria.

Ou esperas vir sobre ti
imensos monturos de terra
ondas gigantes nos mares
sorte resoluta,
morte eterna?



@Cristina Lebre - 30/01/16

Código em RL - T5548901

2 comentários:

RICK DAIHA disse...

Cristina Lebre !
Que poema estupendo !
Espetacularmente belo, impactante, penetrante, atualíssimo( ... se em comparação com o nosso País, a Sociedade e Política atuais, - quiça no Mundo, parece um retrato cruel e bem crítico, dolorosamente verdadeiro. ) e reflexivo.
Se o vermos pelo prisma religioso, ainda mais contundente, lindo.
Há tempos não lia um poema que tanto me atingisse e agradasse, com esse vc se superou ...
Parabéns !
Bjs Ricardo José Daiha Vieira

Cristina Lebre disse...

Puxa, como fico feliz por ter te tocado profundamente, Ricardo, agradeço a Deus por essa inspiração!!! Obrigada, poetamigo, vamos em frente poetizando belezas e dores, abraços!!!!