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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

LILOCA


LILOCA


Alimento-a
mas o coração aperta
quando me vou.

Penso no quanto ela,
passivamente,
espera.

Olhar cravado em minha mente,
inerte, resiliente,
como não vira
uma fera?

Seu afeto constrange
com paciência, me aguarda
ah, Deus, quem dera tê-la a meu leito
atrelada!

Amanhã volto, amiga,  
e  depois, e depois,
sua lembrança
é melhor assim
saudade nada vazia
amor que vira
poesia.


@Cristina Lebre – 07.02.16

Código em RL - T5538701

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